domingo, 19 de setembro de 2010

Quando começaram as propagandas políticas no Brasil?


A primeira campanha política brasileira foi o Manifesto Republicano, lançado em 3 de dezembro de 1870, no jornal A República, do Rio de Janeiro. "Seu autor foi Quintino Bocaiúva, que era jornalista e foi, sem dúvida, o primeiro marqueteiro brasileiro", afirma Adolpho Queiroz, presidente da Sociedade Brasileira dos Pesquisadores e Profissionais de Comunicação e Marketing Político (Politicom) e professor da Universidade Metodista de São Paulo. 

O Manifesto expunha a insatisfação com o imperador D. Pedro II e seu governo, e foi importante para incentivar diversos setores da sociedade em todo o país a apoiarem o fim da monarquia. A forma de governo monárquico acabou, mas o primeiro presidente da República não foi eleito pelo povo. "Marechal Deodoro, não precisou de santinhos e comícios, já que ele era o preferido do imperador e foi ungido para o cargo", explica o professor.

O jornal foi o veículo mais importante para discussão e campanha política durante todo o período inicial da República brasileira. Os debates, as entrevistas públicas e os jingles eleitorais só surgiram, no entanto, com o início das transmissões de rádio no país, em 1922. "O primeiro jingle foi para a campanha presidencial de Júlio Prestes, em 1930. O estribilho tinha algo como ‘seu Julinho vem...’", conta o pesquisador.

O próximo passo foram os programas eleitorais pagos de Jânio Quadros, já na televisão. Com os militares, ficou permitida a veiculação apenas de nomes e números dos candidatos a cargos eletivos, porém não suas ideias. Foi com a redemocratização na eleição de 1989 que a TV ganhou realmente importância como veículo para as campanhas. “Hoje ninguém imagina fazer uma campanha sem o uso adequado da televisão, apesar dos seus custos altos de produção”, diz o docente.

Atualmente, em 2009, o Brasil discute o uso da internet nas próximas eleições presidenciais de 2010 e o que será ou não permitido. “Acredito que o país está na contramão em relação ao uso da web. Enquanto a campanha de Barack Obama é festejada como um sucesso no campo virtual, aqui ainda discutimos se os blogs podem ou não emitir opinião”, conclui o pesquisador. 

Como fazer recuperação sem deixar de cumprir o programa



Qualquer um conhece o esquema: no fim do ano, a escola dá a última chance aos que não alcançaram a nota mínima. Durante duas semanas, já devidamente rotulados de "aqueles com dificuldade de aprendizagem", eles têm de rever todos os conteúdos (juntamente com colegas das demais salas) e fazer uma prova. Quem tira nota boa passa de ano. Quem não tira é reprovado. Você acha que a recuperação funciona (só) assim? Esta reportagem indica um novo caminho - e mostra que é possível adotar uma concepção de ensino e de aprendizagem diferente da antiga visão de que, "se o estudante não sabe a matéria, o problema é (d)ele". 

Já é amplamente conhecida a premissa de que todos podem aprender, sem exceção - e que cada um se desenvolve de um jeito próprio - e num ritmo particular. "Os professores sabem que a classe não responde de forma homogênea à apresentação de um conteúdo de estudo e que nem todos compreendem usando as mesmas estratégias cognitivas", explica Jussara Hoffmann, especialista em avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O que fazer, então? Cipriano Luckesi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), sugere a seguinte abordagem: "Se, ao verificar quem aprendeu o quê, você percebe que um ou mais estão com dificuldade, é preciso repensar as estratégias e materiais para eles". Ou seja, para quem acredita que ninguém vai ficar para trás, a única saída é fazer a tal recuperação sempre. 

A chave do processo é avançar e retroceder ao mesmo tempo. Quem atingiu o esperado tem de continuar aprendendo. E os demais não devem ser abandonados, certo? "É preciso trabalhar as dúvidas em atividades, dentro da própria sala de aula, assim que elas aparecem, em vez de deixar que se acumulem", reforça Maria Celina Melchior, professora da pós-graduação em Educação e coordenadora pedagógica da Faculdade Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre. 

E mais. Como ainda estamos em setembro, é perfeitamente possível coordenar esforços para fazer com que todos avancem. O primeiro passo é diagnosticar, em detalhes, o que cada um sabe. Caso muitos tenham a(s) mesma(s) dificuldade(s), não pense duas vezes: é hora de retomar esse(s) conteúdo(s) de um jeito novo, pois a aula original provavelmente foi ineficaz. Se os problemas são diferentes, o segredo também é apresentar a matéria de forma a proporcionar aos que precisam a construção de outros caminhos. Uma boa estratégia, garantem os especialistas, é iniciar ou intensificar o trabalho em grupos. 

Mas como retomar os conteúdos sem deixar de cumprir o programa? E como fazer tudo isso sendo apenas um professor dentro da sala? A resposta para essas e outras perguntas fundamentais quando se pensa em recuperação é o que você vai encontrar a seguir. Esclarecemos os 11 questionamentos mais comuns (do diagnóstico à lição de casa, passando pelas estratégias para garantir que o trabalho esteja dando resultado) para você e seus colegas ajudarem a cumprir o maior papel da escola: ensinar de verdade. 

Luta para sair do papel



Parte dos debates e propostas aprovadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em abril de 2010, não são novidade. Muitos dos preceitos defendidos pelos participantes do encontro fazem parte há tempos da legislação brasileira. Mas viraram letra morta por falta de leis ordinárias que os regulamentassem. 
Não foge à regra o texto aprovado pelo eixo dois da Conferência, que discutiu o tema "Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação". O documento lembra que "a gestão democrática da educação nas instituições educativas e nos sistemas é um dos princípios constitucionais do ensino público segundo o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, que deve ser estendido ao setor privado de ensino com as necessárias alterações legais".

Entretanto, na avaliação dos delegados da Conae, ainda há muito a fazer ...

Pesquisa testa paladar de alunos





















Suco de casca de abacaxi com hortelã
Ingredientes


- Casca de um acabaxi picada
- 3 galhinhos de hortelã
- 1 e ½ de água gelada
- Açúcar e gelo a gosto
Modo de preparo:


Bata tudo no liquidificador, depois passe por uma peneira grossa e em seguida por uma peneira fina.

* Nutrientes: A casca do abacaxi é rica em vitamina C, cálcio e pectina.
Suco de couve e maracujá
Ingredientes


- 8 folhas de couve
- 4 unidades de maracujá
- Água a gosto
Modo de preparo:


Lave bem as folhas de couve. Coloque as folhas, sem os talos, no liquidificador e junte o maracujá. Adicione um pouco de água e bata. Coe e sirva.

* Se achar que o suco está muito forte adicione a quantidade de água que julgar necessária.

Beijinho de mandioca
Ingredientes


- 1 ½ xícara de mandioca
- 2 colheres de sopa de margarina
- 6 colheres de sopa de açúcar
- 1 xícara de leite em pó
- 5 colheres de sopa de coco ralado
Modo de preparo:


Cozinhe a mandioca até desmanchar. Escorra e amasse. Reserve. Em uma panela derreta a margarina, acrescente a mandioca e misture bem. Junte os demais ingredientes e cozinhe até desprender do fundo da panela. Modele os docinhos e passe no coco ralado.


Strogonoff de chuchu
Ingredientes


- 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina
- 1 cebola grande bem picada
- 200 ml de creme de leite (uma caixinha)
- 2 chuchus médios (descascados)
- Sal a gosto
Modo de preparo:


Coloque a manteiga para derreter, acrescente a cebola para dourar, em seguida coloque o chuchu (cortado em cubinhos). Dê uma douradinha de uns 2 minutos e ele fará um pouco de água. Feche a panela para que ele cozinhe uns 3 minutos, em seguida coloque o creme de leite, deixe levantar fervura e acerte o sal. Feche a panela, deixe mais uns 30 segundos e desligue o fogo. Sirva ainda quente.


Suco de inhame com limão
Ingredientes


- 1 litro de água gelada
- 3 inhames médios
- 3 limões
- 6 colheres de sopa (cheias) de açúcar
Modo de preparo:


Descasque o inhame, lave e corte. Junte a água, o inhame, o suco do limão e bata no liqüidificador. Coe e acrescente o açúcar. Misture bem e sirva o suco gelado.


Bolo de abóbora com côco
Ingredientes


- 4 ovos
- 4 colheres sopa margarina
- 2 xícaras açúcar
- 2 xícaras abóbora cozida
- 1 xícara farinha de trigo
- 1 xícara maisena
- 1 xícara côco ralado
- 1 colher sopa fermento em pó
Modo de preparo:


Bata as claras em neve e reserve. À parte, bata as gemas com a margarina, acrescente aos poucos os outros ingredientes, deixando o fermento por último. Adicione as claras em neve, mexa delicadamente e leve ao forno para assar em assadeira untada e enfarinhada.

Pão de casca de banana
Ingredientes


- 6 bananas com casca
- 1 xícara de água
- 1 xícara de leite
- 30 gramas de fermento fresco
- ½ xícara de óleo
- 1 ovo
- 1 pitada de sal
- ½ kg de farinha de trigo
Modo de preparo:


Bata as cascas de banana e a água no liquidificador. Junte o óleo, os ovos e o fermento e bata mais um pouco. Acrescente a farinha, o sal e o açúcar e misture. Por último, coloque na massa as bananas em rodelas. Coloque a massa em uma forma untada com margarina e farinha de trigo. Deixe crescer até dobrar de volume e leve para assar em forno pré-aquecido.

* Nutrientes: cálcio, fósforo, ferro, vitaminas A, B1 e B2, niacina, potássio.

Salpicão verde
Ingredientes


- 5 xícaras de chá de casca de melancia ralada
- 1 litro de água
- 300 g de frango cozido desfiado
- 1 ½ xícara de chá de salsão cortado em fatias
- ½ xícara de chá de cebola em fatias
- 1 colher de sopa de salsa picada
- 1 ½ limão
- Azeite a gosto
- 200 g de ricota
- 150 ml de leite
- Sal a gosto
Cozimento da casca ralada


- ½ cebola cortada em quatro
- 1 dente de alho espremido
- 2 folhas de louro
Modo de preparo:


Lave a melancia com uma escovinha e deixe de molho em uma solução clorada por 15 minutos. Corte em pedaços e retire a polpa (parte vermelha). Rale a casca com ralador fino ou processador com disco pequeno. Cozinhe as cascas raladas nos temperos até que fiquem macias. Escorra. Misture as cascas com o peito de frango, o salsão e a cebola. Tempere com sal, azeite e limão. Bata no liquidificador a ricota e vá acrescentando o leite aos poucos, até formar uma pasta homogênea (com consistência de maionese).

* Nutrientes: proteína, vitamina C, cálcio e fibra

Suco de melancia com canela
Ingredientes


- 1 litro de água
- 4 paus de canela
- 8 xícaras de chá de polpa de melancia sem as sementes cortadas em cubos (bem cheias)
- Açúcar (ou adoçante) a gosto
Modo de preparo:


Leve a água e os paus de canela ao fogo e deixe ferver por cinco minutos. O chá deve ficar bem forte. Se achar necessário acrescente mais canela. Retire do fogo e aguarde esfriar. Coe para retirar a canela e leve a geladeira. Leve os cubos de melancia para gelar também. No copo do liquidificador coloque os cubos de melancia, chá de canela bem gelado e açúcar ou adoçante a gosto. Bata bem e sirva.


Cadeirinha para transportar crianças é obrigatória a partir de setembro

Bebê conforto para crianças com até um ano de idade. Cadeirinha para quem tem de um a quatro anos. Dos quatro até os sete anos e meio acento elevatório. De acordo com a nova lei, a criança pode usar apenas o cinto de segurança somente depois de atingir um metro e quarenta de altura.
Para se adequar, Queila comprou os equipamentos para os filhos de cinco e de três anos e para o bebê de quatro meses, mas ainda tem dúvidas. “Qual cadeirinha eu uso? Pra qual faixa etária? Pra qual peso? E logicamente sem ser multada”, questiona Queila Pierri Fernandes, psicóloga.
“Os pesos e as alturas das crianças não são iguais para todas, por isso, nós recomendamos que leve a criança até o lugar onde vai comprar pra testar se elas ficam confortavelmente instaladas”, alerta Celso Arruda, engenheiro mecânico/Unicamp.
“E pra quem tem quatro ou mais filhos como fazer, se no banco traseiro só cabem duas?”, pergunta outra mãe. “A mais velha fica na frente com o dispositivo de retenção adequado para aquela faixa etária. O air bag tem que ser desligado para não ferir a criança no caso de um acidente”, explica o engenheiro.
Simulações feitas com bonecos mostram que o peso da criança aumenta em até 50 vezes no caso de uma batida a 80 quilômetros por hora. “O risco é realmente ele transferir toda energia deste impacto para uma região que não tem proteção. É comum nestes casos o arremesso para fora do carro ou uma lesão do pescoço e na coluna”, diz José Luis Zabeu, ortopedista.
Os acidentes de trânsito matam por ano no Brasil duas mil e quinhentas crianças e adolescentes. Estudos comprovam que os dispositivos de segurança podem reduzir em 70% o risco de morte, mas de nada adianta a cadeirinha certa se a fixação no carro não for adequada.
“A cadeirinha deve estar muito bem instalada com no máximo dois dedos de folga e a criança sempre deve estar com o cinto de segurança longe do pescoço”.
Mesmo com os protestos... “Depois eles vão entender que é para o bem dele. Em primeiro lugar a segurança das crianças”, diz Queila.
Quem não usar as cadeirinhas a partir de amanhã, primeiro de setembro, pode ser multado no valor de 191 reais e o motorista perde sete pontos na carteira.
Saiba qual o equipamento adequado para cada criança:
Até1 ano: bebê conforto no banco de trás

De 1 a 4 anos: cadeirinha no banco de trás
De 4 a 7 anos e meio: assento de elevação, sem encosto, no banco de trás
De 7 anos e meio a 10 anos: banco de trás com cinto